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Minha viagem a Madrid foi um acaso, não estava planejando, então foi totalmente de última hora. Acabei tendo que ir na cidade pois era mais barato voltar pro Brasil de lá.
Apesar de não ter sido uma viagem programada, eu fico feliz pelo acaso. Eu aproveitei bem os meus poucos dias lá e gostei muito da cidade. Confesso que gostaria de ter me programado melhor, mas Madrid não vai sair do lugar e eu posso sempre voltar.
Eu visitei a cidade no inverno, na minha volta ao Brasil saindo da Noruega. Então, apesar de ser inverno pra mim estava uma temperatura boa. Com certeza mais agradável que as temperaturas negativas de Oslo.
Chegando ou saindo de Madrid pelo aeroporto internacional é super fácil. O aeroporto é grande mas muito bem sinalizado e dá pra ir direto para o centro de Madrid de metro, tem uma estação no aeroporto. Super fácil.
Transporte Público
Eu confesso que adoro metro, é rápido, te leva pela cidade inteira e não tem engarrafamento. Então, com certeza esse será meio meio de locomoção sempre que estiver disponível.
O metro de Madrid é ótimo, fácil de usar e com várias linhas que conectam a cidade inteira. Você adquiri o cartão pra usar o transporte público já no aeroporto, custa 2,50 (euros), se não me falha a memória.
Com o cartão você tem a opção de carregar com um número x de viagens, dinheiro ou carregar o passe turístico.
Onde Ficar
As atrações de Madrid não são espalhadas por toda a cidade, e ficam concentradas mais na parte central – ou próxima – da cidade.
Vou deixar aqui algumas opções de acomodação para você.
Madrid é uma cidade relativamente barata pra comer. Você vai encontrar vários pubs e restaurantes que oferecem o set menu completo (entrada, prato principal, sobremesa e bebida) por cerca de 12 Euros. Além disso em muitos bares você tem direito a petiscos quando está consumindo bebidas. Dá pra comer e beber sem ter que deixar um rim rsrs.
Com certeza Madrid agrada todos os gostos e bolsos. É uma cidade bonita, fácil de locomover, com muitas atividades e atrações. Tem diversão pra todo mundo.
Apesar de ser uma cidade cara, Oslo conta com uma variedade de atrações com entrada livre. Para as atrações pagas o valor de entrada varia, mas a maioria é entre NOK100,00 e NOK150,00.
Lembrando que para viagens internacionais é importante adquirir um seguro-viagem, para fazer a cotação do seu seguro, clique aqui.
Vem comigo que vou listar as atrações que visitei na cidade e recomendo.
Oslo City hall é uma espécie de prefeitura da cidade, onde acontecem reuniões dos governantes. É, também, o local onde acontece a cerimônia de premiação do Nobel da Paz, entregue todos os anos em Oslo. Nos corredores que levam a entrada do prédio a história dos deuses nórdicos é contado por esculturas magnificas. Já dentro do prédio é possível admirar murais, salas, retratos da realeza, pinturas e muito mais.
Oslo City Hall
Sala dentro da prefeitura
Como chegar: Tram No.12 > Aker Brygge No.13/19 > Metro Nationaltheatret
Horário de funcionamento: diariamente das 09:00 às 16:00
Entrada: livre
2- Oslo Cathedral
A Catedral da cidade fica bem no centro e é de fácil acesso. É usada pela família real e o governo para eventos oficiais. A catedral foi finalizada em 1697 e foi fechada de 2006 a 2010 para reforma. Não é uma catedral muito grande, mas conta com uma decoração imponente. O teto é todo pintado e os vitrais são magníficos, sem contar o altar e o piano.
Como chegar: Metro Stortorvet
Horário de funcionamento: sábado a quinta – 10:00 às 16:00 > sexta – 16:00 às 23:30
Entrada: livre
3- Palácio Real
A residência oficial da família Real fica em Oslo é o Palácio Real. O palácio fica praticamente no centro da cidade e o parque em que é localizado é aberto ao público. Além disso, é possível presenciar a troca da guarda, diariamente ás 13:30 e os jardins da rainha é aberto à visitação durante o verão, local onde também acontecem eventos aberto ao público.
Palácio Real
Arredores do parque do Palácio Real
Como chegar: metro Nationaltheatret
Horário de funcionamento: troca da guarda – diariamente 13:30 > Capela – domingo ás 11:00 > visita ao jardim da rainha e visitas guiadas geralmente são oferecidas durante o verão.
O forte da cidade é com certeza imperdível. Ele conta com um centro de visitação, uma área para eventos e museu, além é claro do forte em si. Andar pelo forte e ver os prédios, canhões e pontos de observação é espetacular. De qualquer maneira, só a vista já vale a pena. O forte tem vista para fiorde e é um lugar ótimo pra admirar o pôr do sol.
Canhões no forte
Pôr do sol visto do forte
Como chegar: Tram No.12 > metro Kontraskjæret
Horário de funcionamento: diariamente das 06:00 às 21:00
Entrada: livre
5- Biblioteca Pública Deichman
A biblioteca pública de Oslo é com certeza uma atração à parte. O prédio tem 5 andares de pura diversão. A biblioteca é um ponto de encontro. Tem espaço pra fazer/editar vídeos, música, espaço com jogos de tabuleiro, cantinho da criança, salas para eventos, restaurante, e tudo que você não imagina em uma biblioteca.
Cantinho de entretenimento infantil
Um dos pisos com salas para eventos
Como chegar: ônibus Bjørvika e Tollboden > trem Central Station > metro Jernbanetorget o Grønland
Horário de funcionamento: segunda á sexta – 08:00 às 20:00 > sábados e domingos – 10:00 às 18:00
Entrada: livre
6- Opera House e Munch
A Opera House e o Museu Munch tem vista privilegiada do fiorde. Ambos com arquitetura moderna, ficam na zona mais cool da cidade, com restaurantes e cafés trendy. A área é um ponto de encontro e é um lugar agradável para uma caminhada. O Munch é o museu dedicado ao famoso artista norueguês Edvard Munch (autor da famosa pintura ‘O grito’), mas hoje exibe outros artistas em sua coleção.
Como chegar: ônibus Bjørvika e Tollboden > trem Central Station > metro Jernbanetorget o Grønland
Horário de funcionamento: Não tem horário para ir dar uma caminhada na área. O horário de funcionamento do Museu é sábado à terça – 10:00 ás 18:00 > quarta à sexta – 10:00 às 21:00. O horário da Opera depende dos eventos em cartaz.
Entrada: A Opera e o Museus tem entradas separadas. Para eventos na Opera, clique aqui. Para ver o que está em exibição nos museus e ingressos, clique aqui.
7- Museu Intercultural
Um museu imperdível, o Museu Intercultural organiza exposições trazendo assuntos polêmicos relacionado à imigração e cultura. Não existe uma exposição fixa, o assunto da exposição é trocado de tempos em tempos. A que estava sendo exibida quando eu fui era sobre o preconceito. Quando você for já pode ser outra exposição com outro assunto, mas com certeza será imperdível. Um museu pra fazer você pensar.
Salas de exibição na exposição
Galeria de fotos na exposição
Como chegar: metro Grønland
Horário de funcionamento: terça a domingo – 11:00 às 16:00
Entrada: livre
8- Vigeland Park
O parque leva o nome do famoso escultor norueguês Gustav Vigeland pois é uma de suas obras. No parque você encontra esculturas de Vigeland que contam a história da humanidade, do nascimento à morte. São 58 esculturas em tamanho natural na larga ponte na entrada, mais as esculturas o planalto monolítico, a fonte e o monólito. Ao todo são cerca de 212 esculturas espalhadas pelo parque.
Fonte
Monólito
Como chegar: TramNo.12 > Vigelandsparken
Horário de funcionamento: 24 horas – diariamente
Entrada: livre
9- Vigeland Museu
Anexo ao parque você vai encontrar um museu dedicado ao escultor. O lugar exibe peças do artista desde o começo da sua carreira e conta sua história. Além disso, é possível ver esboços das obras do parque e outras obras do escultor.
Prédio do Museu Vigeland
Uma das salas com esculturas do artista
Como chegar: TramNo.12 > Vigelandsparken
Horário de funcionamento: terça a domingo – 10:00 às 16:00
Entrada: NOK 100,00 > eles só aceitam cartão pra pagar a entrada.
Para mais informações, visite o site oficial do parque e museu, aqui.
10- Nobel Peace Center
Como já mencionado nesse post o prêmio Nobel da Paz é entregue todos os anos em Oslo, e a cidade conta com um centro dedicado ao prêmio. O lugar faz uma exibição dos últimos ganhadores, conta a história do fundador do prêmio, tem uma galeria mostrando todos os ganhadores desde sua fundação, uma área pra crianças, e uma loja.
Prédio do Nobel Peace Center
Sala principal de exibição dos últimos ganhadores
Como chegar: TramNo.12 > Aker Brygge Transport> metro Nationaltheatret
Horário de funcionamento: terça a domingo – 11:00 ás 17:00
Entrada: NOK 120,00 – paga na entrada e eles aceitam dinheiro e cartão.
Para mais informações sobre o centro, acesse o site oficial aqui.
Além desses lugares, eu recomendo dar uma olhada na programação da escola de música de Oslo- eles sempre tem um evento aberto ao público. E, também, dar uma conferida no parlamento norueguês – é aberto ao público em um dia específico pra fazer tour (eu não pude ir porque as visitas estavam suspensas por restrições do Covid).
Concerto na escola de música de Oslo
Parlamento Norueguês
Se você quer saber o que está rolando em Oslo durante sua visita, visite o calendário de eventos em Visit Oslo.
O aeroporto da cidade é bem fácil de navegar. Na hora de ir para a cidade fique atento para não pagar mais pelo transporte. Indo para a direção a estação de trem do aeroporto, o primeiro stand, bem chamativo por sinal, é do Flytoget – airport express, e é exatamente esse que você não deve pegar.
Passe direto e compre nas maquinas não tão chamativas um ticket de trem do transporte público (Ruter ou VY). Esses são trens com paradas, mas que você paga praticamente a metade do preço. O ticket do trem regular é de NOK 110,00 comparado à NOK 204,00 da empresa Flytoget.
2 – Transporte público
O transporte público de Oslo é eficiente, com o metro, ônibus e tram que conectam as várias regiões da cidade. Para usar o transporte público você tem a opção de comprar a passagem nos mercados 7- Eleven, Deli de Luca e Narvesen. Outra opção é comprar pelo app Ruter.
A passagem unitária, vale por 1 hora e custa NOK 38,00. Comprando o ticket nos mercados você tem que validá-lo nas maquinas espalhadas pelos ônibus e metros.
Se você pretende passar pelo menos uma semana na cidade e pretende visitar atrações pagas, compre o Oslo Pass. Com ele você tem entrada livre em algumas atrações e vale também para ser usado no transporte público.
3 – Onde ficar
Oslo não é uma cidade grande e mesmo não ficando no centro você não irá gastar muito tempo chegando lá. Apesar de ter várias atrações no centro da cidade, no geral as atrações estão espalhadas por diferentes partes da cidade.
Deixo aqui algumas opções de acomodação de acordo com seu budget.
Até R$500,00 a diária
–Smarthotel Oslo: hotel (3 estrelas) com ótima localização, no centro da cidade, e avaliação 8.0 dos hospedes. O café da manhã disponível e, apesar dos quartos serem pequenos, é uma ótima opção com bom custo-benefício.
–Oslo Centrum Apartments: pra quem prefere ficar em apartamentos, essa é uma ótima opção. O lugar disponibiliza apartamentos (studio) com maquina de lavar/secar, cozinha e outras amenidades. Está bem localizado e avaliação 7.7 dos hóspedes.
Mais de R$500,00 a diária
-Hotell Bondeheimen: Hotel (3 estrelas) com excelente localização, quartos espaçosos e ótimo café da manhã. Ele tem avaliação 8.5 dos hóspedes.
-Radisson Blu Scandinavia: pra quem procura um pouco mais de luxo e glamour, o Radisson Blue é uma boa opção. hotel 4 estrelas com quartos confortáveis, academia, sauna e um bar no 21º andar com vista panorâmica. O hotel é bem localizado e avaliação 8.2 dos hóspedes.
4 – Onde comer/beber
Opções de restaurante em Oslo não vai faltar, você encontra inclusive uma churrascaria. Culinária de diversas partes do mundo, cafés, bares, a cidade não deixa a desejar. O valor que você vai desembolsar em um restaurante, no entanto, não é brincadeira -você vai pagar pelo menos R$350,00 (prato principal e 1 drink).
Mesmo em redes de fast food o valor cobrado aqui na Noruega é bem acima da média, você vai pagar em torno de R$80,00. Mas é possível economizar comendo em mercados como 7 – Eleven, Narvesen, Deli de Luca.
Quando o assunto é sair pra beber a conversa não é muito diferente. O álcool tem um imposto bem alto, aumentando os preços consideravelmente. Uma pint de cerveja em um bar custa em torno R$60,00, uma taça de vinho ou um coquetel em torno de R$100,00.
Abaixo listo algumas opções de lugares para comer e beber.
–Oslo Street Food: Um lugar que você encontra restaurantes diversos e 4 bares, bem no estilo pátio de food truck aqui no Brasil. O interessante é que nos finais de semana o lugar vira uma night club. Acesse o site oficial para maiores informações, aqui.
-The Vandelay: restaurante que fica na área central, próximo ao Much e a Opera House. Um lugar trend, que serve café da manha, almoço, brunch e jantar. Aparentemente é um restaurante instragramável com um ambiente moderno e aconchegante. Para informações e reservas o site do restaurante, aqui.
-Betolla: um coquetel bar com inspiração italiana e uma decoração escandinava retrô. O lugar é agradável, com um ótimo atendimento e maravilhosos coqueteis. Para mais informações, clique aqui.
-Himkok: uma destilaria/coquetel bar que está entre os 50 melhores da Europa. Com variados coquetéis e um ambiente bem cool. Para mais informações, clique aqui.
Oslo é uma cidade cara, mas com certeza vale a visita. Apesar dos preços, se você quer visitar a cidade é só se programar e tenho certeza que a viagem pode caber no seu bolso. Eu me apaixonei pela cidade e pretendo voltar no verão.
Se quer saber das imperdíveis atrações em Oslo, leia “O que fazer em Oslo”.
A Noruega é conhecida por ser um país caro, recheado de belezas naturais, montanhas, fiordes e um lugar imperdível para presenciar a Aurora Boreal. Oslo, capital do país, é a sua maior cidade, o que não quer dizer muita coisa já que a Noruega é um país pequeno.
Aurora Boreal
Fiorde de Oslo
Com uma população em torno de 5 milhões em uma área de um pouco mais de 385.000 KM², não se pode esperar que a capital seja uma megalópole. Então não espere uma vibe metropolitana na sua visita à cidade.
Apesar de não ter essa vibe de cidade grande, a capital da Noruega é cosmopolita. Lugar onde você encontra culinária de diversas partes do mundo, turistas, pessoas de várias partes do globo, um ótimo sistema de transporte público e tudo mais que se espera de uma capital europeia.
Oslo com certeza faz jus à fama do país, estonteante e cara. Pra se ter uma ideia, espere gastar pelo menos R$300,00 em um restaurante (prato principal e 1 drink), R$25,00 para o transporte público (single ticket) e algo entre R$60,00 e R$100,00 para a entrada dos principais museus e atrações. Mas, não se desespere, é possível achar muita atração com entrada livre.
Quando o assunto é atração, a cidade tem muito a oferecer. De museus (de arte, história da cidade, artistas famosos, história viking, etc.), parques, castelos, igrejas, cruzeiros pelo fiorde, saunas, estação de ski, e muito mais. Tenho certeza que você não ficará sem ter o que fazer.
Fote Akershus
Vigeland Park
Quer saber mais sobre atrações em Oslo? Leia o post “O que fazer em Oslo”.
Se você não é acostumado com frio e quer visitar a cidade eu aconselho evitar os meses de inverno – dezembro, janeiro, fevereiro – já que as temperaturas chegam a -10° Celsius. E, se quer experimentar o inverno norueguês venha preparado, invista em roupas térmicas que vale muito a pena.
Quando o assunto é dinheiro, a moeda local é a Coroa Norueguesa. Não é uma moeda encontrada com facilidade em casas de câmbio, então leve Euro ou Dólar pra trocar lá. Não leve só moeda, alguns lugares só aceitam cartão, uma boa opção é o cartão viagem pré-pago, eu usei o da Travelex e super recomendo.
A moeda brasileira é mais valorizada na hora da conversão (1 Real = 1,60 Coroa Norueguesa -na data da postagem), mas isso não faz muito diferença se considerarmos o alto custo de vida do país.
Quer dicas sobre transporte, onde ficar, comer e beber? Leia “Oslo – Overview II“.
Bergen é uma cidade na costa sudoeste da Noruega, a 462 km da capital Oslo. Um cidade turística, cercada por montanhas e fiordes, charmosa e chuvosa, são cerca de 200 dias de chuva por ano. Com tanta beleza natural disponível nas redondezas com certeza não faltará opções de roteiros e atrações para explorar.
Eu me aventurei pela cidade no inverno e venho de uma cidade em que o inverno é o verão daqui. Mas, se você se vestir de acordo o frio é suportável.
Cheguei na cidade no dia 22 de dezembro e segui para o meu hostel no centro da cidade de trem, light rail. É bem fácil e simples. No entanto, não era horário de ckeck-in, então resolvi dar uma andada para me familiarizar com a área.
Apesar de ser a segunda maior cidade da Noruega, Bergen é relativamente pequena e acredito que dá pra explorar bem a cidade em 3 dias, dependendo do que você tem em mente.
Compartilho aqui com vocês o meu roteiro, lembrando que visitei a cidade no inverno, com várias restrições devido ao Covid-19.
Dia 1 – Explorando a área central (National Theater, Torgallmenningen Square, Ole Bull Fountain e Lille Lungegärdsvannet)
No meu primeira dia eu explorei a área mais próxima à praça central em Bergen, Torgallmenningen Square. Nessa praça você encontra um monumento de homenagem aos marinheiros. Escolhi começar o meu tour pela praça por ser o local da feira de Natal da cidade. Na ocasião a praça estava toda decorada de luzes e uma enorme árvore de Natal.
A feira em si não tem muita coisa, pode ser por restrições pela pandemia, mas achei bem pequena. Algumas barracas vendendo artigos de artesanato e coisas do tipo, e algumas barracas de comida – churros, cachorro quente, crepe, waffle e maça do amor. Tirando as barracas não existia nenhuma outra atração. De modo que pedi um cachorro quente, com salsicha alemã, e segui pra explorar a área.
Ole Bull Fountain
Torgallmenningen Square
A área em si é bem charmosa. Seguindo na praça você se depara com uma área que dá na Ole Bull Fountain, que estava sem água por razões óbvias (temperatura negativa). De acordo com minhas pesquisas, Ole Bull é um artista famoso, violinista e compositor, nascido em Bergen. A fonte é bem bonita, e deve ser interessante quando tem água.
Do lado oposto à fonte você encontra um gramado que dá ao imponente teatro, o National Theater de Bergen. Um prédio bonito com suas escadas e áreas gramadas ao redor.
Próximo à fonte você se depara com uma área que tem um lago, a Lille Lungegärdsvannet, e é rodeada pelos museus KODE. São 4 museus dedicados à arte, artesanato, design e música. Se você tem interesse com certeza vale a pena visitar. Você pode conferir as exposições e valores aqui.
O lago é lar de patos, cisnes e outras aves e é uma ótima área para um piquenique, em condições termais diferente das de dezembro é claro.
Dia 2 – Subindo o morro (Nygardsparken, Universidade de Bergen, Museu da Universidade de Bergen, Johanneskirken)
Bergen é uma cidade montanhosa, e o resultado disso são várias escadas e ruas íngremes. No meu segundo dia resolvi subir até a área onde fica a Universidade de Bergen.
Ao lado da universidade caminhei pelo parque Nygards. Um parque lindo, com área de recreação para crianças, esculturas e lagos. Um ótimo lugar para caminhadas, piqueniques e apreciar a vista. Eu, particularmente, adoro olhar as montanhas ao redor.
Seguindo para o campus da universidade, você encontra um café, museus e uma biblioteca. A universidade conta com uma pequena parte do muses aberta ao público. bem como a loja do museu. No entanto, se você quer ter acesso à coleção de história natural, tem que pagar a entrada (Kr150,00). Para informações sobre horários e ingressos, clique aqui.
Nygardsparken
Universidade de Bergen
A parte aberta ao público vale a pena ser visitada, apesar de pequena, e o campus é um lugar agradável de explorar. Com a vista da cidade e das montanhas não tem como não apreciar.
Bem ao lado do campus da universidade você encontra a igreja Johanneskirken. Uma igreja de estilo neogótico, fundada em 1885 e tem 61 metros de altura. É uma igreja de tijolos marrons e com um relógio em sua torre principal. Infelizmente não tive a oportunidade de visitar a igreja por dentro, já que estava fechada.
Dia 2 – O pôr do sol (Floyen)
Para a segunda parte do dia eu resolvi subir a montanha para ver a cidade lá de cima e o pôr do sol. No entanto, antes de prosseguir, vamos primeiro falar do pôr do sol por aqui. Lembrando que dezembro é inverno, então o sol vai embora bem cedo, isso se ele aparecer. Eu tive a sorte de pegar dias ensolarados na minha visita a Bergen, então não pude perder o pôr do sol de cima da montanha.
Então, voltando ao pôr do sol, ele acontece antes das 4 da tarde e as cores alaranjada no sol parecem durar mais do que o normal. É simplesmente magnífico, de cair o queixo.
De maneira que aproveitei a minha sorte de pegar dias ensolarados resolvi it até Floyen. Essa é a montanha mais baixa de Bergen, que como mencionado em outro post é rodeada por 7 montanhas. Floyen tem 400 metros de altura e o funicular que sobre do meio da montanha até o topo está fechado, então tem que ir andando mesmo.
A subida não é tão pesada. Eu não sou exatamente uma pessoa fit e consegui subir, confesso que com esforço e algumas paradas para apreciar a vista a medida que eu fui subindo.
Começo da subida até Floyen
Vista de Bergen – Floyen
Meu maior medo era escurecer e eu ficar sozinha em uma montanha que eu não conhecia, no meio do mato. Acabei descobrindo que era um medo bobo. Tinha muita gente subindo no mesmo horário e até crianças. Descobri, para a minha surpresa, o que parece ser uma área de recreação infantil ou uma escola no topo, área de churrasco, café e restaurante, e a trilha é bem iluminada.
Resumindo, suba sem medo, a vista do pôr do sol e da cidade é espetacular e você não vai se arrepender. Eu diria que todo o processo (subida, apreciar o pôr do sol e descida) levou algo em torno de 2 horas e meia, mas eu parei muito pelo caminho pra apreciar a vista e tirar fotos.
A montanha tem muito mais do que só a vista. É possível aproveitar o espaço para diversas atividades, especialmente no verão. Para informações atualizadas, atividades e valores visite o site oficial, clique aqui.
Dia 3 – Visitando a Área Portuária (Bryggen, Maria Kirken e Bergen Fortress)
Bergen não é so cercada por montanhas, a cidade também é cercada por fiordes. No terceiro dia fui explorar a região mais portuária. Começando por Bryggen, na lista de patrimônios culturais da Unesco. A região é o cartão postal de Bergen, acredito que quase todo mundo conheça os edifício coloridos de madeira.
Hoje prédio comerciais, o local já foi depósito/galpões na época em que era um dos portos mais importantes da Noruega. Nos dias de hoje os navios saindo do porto são em sua maioria de cruzeiros e atividades turísticas. De qualquer maneira, o Bryggen tem sim seu charme e é considerada uma das atrações mais populares na cidade.
Mariakirken
Bergen Fortress
Logo atrás dos prédios de Bryggen está a Maria Kirken, a igreja mais antiga da cidade. Sua inauguração foi em 1181 em um prédio de arquitetura romântica/gótica. A igreja é majestosa por fora, mas, infelizmente, estava fechada. As igrejas e catedrais tem dias e horários específicos para visitação de turistas (geralmente terça, sexta e domingo), no entanto, quando visitei a cidade elas não estava abrindo, acredito que por restrições devido ao Covid-19.
Próxima parada, o forte da cidade. Praticamente em frente a igreja, a área do forte é extensa, tem um museu aberto ao público e é uma área em que aconteces eventos e festivais. A entrada ao forte é livre.
Dia 3 – O Outro Lado do Porto (Nordnesparken)
Para finalizar o dia e minha estadia em Bergen, eu explorei o outro lado do porto. Uma área íngreme e super charmosa. As ruas e becos, com suas casinhas de madeira, parece tudo tão típico.
Foi nessa caminhada que eu me deparei com um item que eu já tinha ouvido falar, de uma conversa com um amigo Norueguês. O item em questão é uma cabine telefônica transformada em ‘biblioteca comunitária’. Uma reciclagem de uso, afinal ninguém usa cabine telefônicas hoje em dia. De maneira que na Noruega eles preservaram algumas e deram um novo uso. Existem cerca de 700 dessas cabines espalhadas pelo país, uma delas fica em Bergen.
Na região do lado oposto de Bryggen, além da cabine telefônica você pode caminhar pelo Nordnesparken. No parque é possível apreciar a vista dos fiordes ao longe bem como da cidade. è uma área agradável com um viewpoint para o fiorde.
É, também na área do parque que fica o aquário de Bergen. Eu não cheguei a visitá-lo, muitas atrações estavam fechadas – ou por restrições ou pela época do ano. Mas, se você se interessa, vou deixar o link para acessar o site oficial do aquário, clique aqui.
Como você pode perceber o que não falta em Bergen são atrações. O que você vai visitar ou não vai depender muito dos seus interesses e da época do ano. Se programe bem, principalmente se for viajar no inverno. Se informe sobre a abertura das atrações, temperatura média, o que levar, etc., tudo isso faz uma enorme diferença em uma viagem.
Além disso, não deixe de se aventurar pelos becos e ruelas da cidade. Você vai se deparar com uma cidade charmosa e pode se surpreender com o que pode encontrar se perdendo por Bergen.
Se você quer saber mais atrações, informações de horário, eventos que estão acontecendo em Bergen na sua viagem, acesse o site Visit Bergen, aqui.
Para saber informações gerais sobre Bergen, leia o post ‘Bergen – Overview“.
Bergen é a segunda maior cidade da Noruega e possui uma vibe super agradável. A cidade, famosa entre os turistas, é cercada por montanhas e fiordes, incluindo o maior e mais profundo fiorde do país. A cidade é famosa por suas casas coloridas de madeira no cais, seu cartão postal. Se você pesquisar por Bergen na internet com certeza verá muitas fotos das casas coloridas do cais. Não bastante o lugar é faz parte da UNESCO World Heritage.
Além das casas coloridas e os fiordes, o lugar é famoso por trilhas de caminhada por ser cercada por nada menos que 7 montanhas. A cidade com certeza tem muito a oferecer e suas atrações vão além das belezas naturais. A cidade é super charmosa e se perder pelos becos e ruelas é simplesmente magnífico. Ademais você encontra várias opções de museus, igrejas e passeios para explorar a cidade, seus fiordes e arredores. Você pode conferir algumas das possibilidades de passeio abaixo.
Como chegar
Para chegar em Bergen é bem simples, a cidade tem um aeroporto e estação de trem. As companhias low cost que atuam na Noruega são a Norwegian e SAS e você encontra voos saindo das principais cidades do país. Se prefere viajar de trem confere o site da Vy. Saindo de Oslo uma outra opção é ir de trem em uma viagem panorâmica em que você pode aproveitar toda a beleza natural do caminho.
Indo para a cidade do aeroporto
O aeroporto de Bergen é relativamente pequeno e super fácil de se locomover. Saindo do aeroporto você tem várias opções para chegar à cidade. Uma das opções, a minha preferida, é pegar o light rail para a cidade. A estação de trem é logo após a porta de saída e você compra a passagem na máquina (Kr 49,00) e leva cerca de 50 minutos para chegar ao centro da cidade.
Apesar de ser a segunda maior cidade da Noruega, Bergen é relativamente pequena para os padrões brasileiros e possui um bom transporte público. No entanto, eu aconselho a ficar no centro da cidade, onde tudo acontece. Ficando no centro você pode conhecer a grande maioria das atrações caminhando.
A Noruega é conhecida por ser um destino caro, e isso com certeza não é um mito, de maneira que achar acomodação mais barata pode ser bem complicada. Vou deixar aqui minhas sugestões com preços mais acessíveis e centrais.
Localizado bem próximo ao centro, ao lado da Catedral de Bergen, o hostel tem opções de camas em dormitórios compartilhados, cozinhas e banheiros compartilhados. É uma boa opção pra quem está procurando algo barato.
Se você procura uma acomodação mais privada, você pode conseguir um studio ou apartamento com 2 quartos com ótima localização.
Quando ir
Não é novidade nenhuma que a Noruega é um país gelado. Então, se você não curte frio evite ir durante o inverno local (dezembro – março) pois você irá enfrentar temperaturas negativas.
Para quem não curte frio o ideal é ir durante o verão (julho-setembro). de qualquer maneira vá preparado para chuva pois Bergen carrega o título de cidade mais chuvosa da Noruega, com cerca de 200 dias de chuva.
E mesmo no verão, não esqueça de vir preparado para o frio já que a temperatura média no verão não ultrapassa os 20°C.
Se você é da minha época, caro leitor, tenho certeza de ter estudado a Revolução Francesa. Se você não é, já não posso afirmar, não faço ideia do que se estudou/estuda no Ensino Fundamental depois que eu me livrei dele.
A Revolução Francesa ficou famosa por te deposto uma monarquia exploradora, que vivia no luxo enquanto o resto da população passava fome. Decapitaram Maria Antonieta, e na verdade o pós revolução foi um pouco diferente do esperado.
Apesar disso, a revolução francesa foi responsável por espalhar mundo a fora os valores de liberdade, fraternidade e igualdade, e fomentou algumas outras revoluções.
Um dos símbolos da monarquia francesa é o Palácio de Versailles, nos arredores de Paris, local em que a monarquia vivia no luxo e esbanjando com festas e jantares. É o que se diz em vários filmes, séries e livros, eu não estava lá pra ver, infelizmente ou felizmente, vai saber.
No entanto, tive o prazer de visitar o Palácio quando passei um período na França, e a julgar pelo que vi, esses filmes, séries e livros devem estar corretos sobre o estilo de vida da monarquia da época.
Mais Que Um Bate-e-volta
O passeio a Versailles é sempre oferecido pelos hotéis ou agências como uma visita bate e volta saindo de Paris, o que eu não aconselharia se você tem a intenção de visitar toda a propriedade. Sim, é isso mesmo, o Palácio de Versailles é bem mais que somente o palácio.
Claro que ele é a atração principal, mas a propriedade conta com um jardim magnífico, um lago que dá pra passear de barco ou pedalinho, além dos palacetes do rei e da rainha, e a cabana de caça. Na minha opinião, esses lugares são tão impressionantes e importantes quanto o palácio principal.
Jardim de Versailles, França
Eu, com certeza, não me arrependi de ter explorado cada canto desse lugar e imaginar como era a vida da monarquia e até mesmo fechar os olhos e me imaginar em uma das inúmeras festas. Ainda mais que, apesar de não ter programado e nem saber da existência, tive a sorte de visitar os jardins em um dia de jardim cantante ou algo do tipo.
Cada espaço do jardim contava com uma trilha sonora de época e os espaços com fontes, dançavam de acordo com a música. Foi magnífico, ver os salões no jardim, imaginar festas e acontecimentos em uma época remota, pra mim foi um verdadeiro sonho.
Os prédios esbanjam muito ouro, obras de arte, esculturas, bem como móveis e decoração da época. É um enorme museu, com salas e mais salas a serem exploradas e admiradas, dá pra ter uma ideia de como era a vida na época. Visitar os aposentos privados do rei e da rainha, a sala onde decisões eram tomadas, salas de jantar e muito mais, é com certeza fascinante.
É bom não piscar pois há muita coisa pra ver e não deixe de olhar pra cima, você pode se surpreender com o que vê. Tire o seu tempo para absorver o que você vê, e leia as placas contando as histórias. Não sei se é possível fazer visita sem o áudio guia, acredito que não, mas se for, eu não aconselharia.
Informações Gerais
Para visitar o palácio existem diferentes tipos de tickets, que dão acesso a diferentes áreas da propriedade e valem por um dia ou mais. É possível comprar o ingresso no local em um prédio adjacente, mas eu me anteciparia e compraria pela internet, se possível.
Nós compramos o ticket de 3 dias e passamos 3 dias visitando e explorando o lugar, foi suficiente, mas foi cansativo também. Então se a sua intenção é visitar toda a propriedade eu diria pra reservar pelo menos 3 dias, como eu fiz. Se vai fazer um bate e volta de Paris, visite somente o palácio principal.
No palácio existem opções para refeição, diferentes restaurantes e barracas vendendo comida e bebida. Sendo uma extensa propriedade, existem opções diversas de locomoção se você optar por visitar toda a área. Você pode alugar bicicletas, um carrinho tipo esses de campo de golfe e tem também um trenzinho. Dá pra explorar o lugar a pé se você curte caminhar.
Acho condizente dizer, apesar de acreditar que seja óbvio, que o palácio é uma famosa atração e, portanto, conta com muitos visitantes, então, chegue cedo, o mais cedo possível, para evitar filas
Palácio de Versailles
Os horários de funcionamento do palácio principal, e suas diferentes atrações, variam de acordo com a época do ano. Confira as informações sobre horário, ingresso e restrições de acesso no site do palácio.
A cidade
O que pouca gente sabe é que Versailles não é somente o famoso palácio. A pequena cidade fica a 20km de Paris, e ainda conserva vestígios do passado prestigioso.
Versailles é uma cidade charmosa e vale a pena perder algum tempo explorando. Visite as igrejas, mansões e o famoso mercado. Não deixe de passear pelo centro e seus restaurantes, cafés e lojas. Um lugar que vale a pena tirar um tempo para explorar.
Confesso que nunca fui particularmente interessada em visitar Portugal apesar de sempre ouvir coisas boas sobre o país.
Acredito que por ser um país de língua portuguesa e a cultura ser um pouco equiparada à brasileira eu acabei não me interessando. Afinal, eu procurava aventuras, explorar o diferente, o novo.
Apesar disso acabei comprando uma passagem quando passei 4 meses viajando pela Europa, e fico extremamente feliz por tal decisão. Foi uma surpreendente surpresa.
Minha viagem foi para Algarve, região ao sul de Portugal, final da primavera europeia, início de junho. Meu voo partiu da Suíça, onde ainda fazia frio, e já ao chegar sou agraciada com um belo dia ensolarado.
Eu iria poder apreciar dias quentes, de praia, sombra e cidra fresca, na época eu estava vivendo um caso de amor com a cidra. Além disso, eu não teria que enfrentar a multidão de turistas típico da alta temporada, bem como aproveitaria preços de baixa temporada.
Bônus, bônus, bônus. A viagem já tinha começado muito bem.
Praia em Portimão, Portugal
Chegando em Algarve
Cheguei pelo aeroporto de Faro, e de lá fui direto para Portimão de trem, uma viagem supertranquila. Em Portimão fiquei em um hostel que os donos e todos os funcionários eram brasileiros, Hostel S. José, super recomendo.
Um lugar super limpo e tranquilo, por não ser alta temporada o hostel estava bem vazio. Os quartos são espaçosos. Com banheiro privativo e muito limpos, a área de convivência é bem espaçosa, e o lugar conta ainda com um terraço. Tem TV, jogos, sofá, redes.
É tudo bem aconchegante e confortável. Para falar a verdade passei algumas noites por ali mesmo, cantando, jogando ou batendo um papo com outros hospedes.
Um hostel em que os funcionários e os donos fazem você se sentir em casa, até me convidaram para um almoço que estava fazendo para uns amigos que vieram visitar da Espanha.
O hostel é bem perto da praia e da rua principal, com lojas, hotéis, bares e restaurantes diversos. No hostel mesmo é possível encontrar alguns tours, eu fiz um com uma outra hospede.
Nesse tour visitamos a famosa Gruta de Benagil, um lugar simplesmente maravilhoso.
Nadamos da praia até a gruta e passamos um tempo na gruta admirando a beleza, depois disso visitamos mais algumas praias mais afastadas e de beleza estonteante.
Realmente me surpreendi com tanta beleza, não esperava que fosse tão lindo.
Caminhando nas falésias – Algarve, Portugal
Falésias e a cor do mar – Algarve, Portugal
Algarve com certeza surpreende por suas praias, seu mar de vários tons de azul e verde, é uma vista espetacular. É simplesmente impossível não se surpreender com as magnificas falésias e a cor do mar.
Além disso, o mar tem uma temperatura bem agradável, é calmo -pelo menos em Portimão, e com uma infraestrutura que não deixa a desejar.
Passar os dias em Portimão foi simplesmente maravilhoso, com certeza vale a pena só pela beleza do lugar, mas visitar Portugal tem um plus.
Praias lindas, natureza estonteante, comida boa, é para completar é um lugar relativamente barato se comparado com os seus vizinhos europeus.
Então se estiver a fim de economizar ou dar uma folga pro bolso durante sua visita pela Europa, com certeza Portugal deve constar na sua lista, e Algarve é parada obrigatória.
Portimão é uma cidade calma, mas pelo que pude perceber, a região de Algarve tem cidades para todos os gostos, das mais badaladas e cheias surfistas às mais calmas com resorts e exclusividade.
Acredito que seja uma região para todos os gostos e bolsos.
Então, se você gosta de mar, sol e água fresca com o atrativo de não ter que gastar demais com certeza Portugal é seu lugar.
Eu não sei vocês, mas uma das coisas que mais gosto sobre viajar é passar por lugares e imaginar quantas pessoas já passaram por ali. É um tipo de conexão que sinto com o passado. Gosto de imaginar como as pessoas que passaram por ali antes de mim viviam e os momentos ali vividos.
Pode soar um pouco estranho, mas consigo visualizar na minha cabeça, e me sinto parte do lugar, como se eu tivesse estado ali antes. Pra mim foi difícil não ter essa sensação de conexão com o passado quando visitei Berlim. Por várias questões, mas acredito que a principal razão é que é um lugar que estudamos na escola, a história da Segunda Guerra Mundial está em constante presença nas nossas vidas.
Seja na escola, por filmes ou livros, de uma certa maneira a história da Alemanha faz parte da minha memória. Então, acho que você consegue imaginar como foi andar por ruas tão famosas e descritas em filmes e livros, passar por lugares em que tantos momentos, decisivos e tristes, aconteceram. Pra mim Berlim é uma cidade que exala história, aonde quer que você vá.
Nossa estadia foi num hostel com cara de hotel, St Christopher’s Inn Berlim Mitte, em uma área próxima à ilha dos museus. E foi no hostel mesmo que agendamos nossa walking tour, que pra mim foi minha parte preferida da estadia em Berlim.
Nosso guia, um alemão, chegou cedo, e por sorte era um dia bonito e relativamente fresco, sem chuva. Na porta do hostel começa nosso tour e a primeira parada é bem próxima, já que estamos do lado da Alexanderplatz e é lá que está a Berliner Fernsehturm, a maior torre da cidade. Você pode ver a torre de praticamente qualquer lugar da cidade.
Ela foi construída na época da ocupação da União Soviética depois do final da Segunda Guerra Mundial. Seria a torre uma maneira de demonstrar poder, como questionado pelo nosso guia?! Talvez sim, talvez não. Nosso tour continua pelas ruas de Berlim, passamos pela ilha dos museus, palco dos discursos de Hitler, pela universidade e a praça onde foram queimados livros, Bebelplatz.
Berliner Fernsehturm – Berlim, Alemanha
Altes Museu, palco de alguns discursos de Hitler – Berlim, Alemanha
Pelo caminho percorrido com o guia também passamos por igrejas e lugares totalmente destruídos pela guerra e que foram reconstruídos, monumentos em homenagem às vidas perdidas pela guerra e muito mais. Num desses monumentos uma mensagem que me marcou muito dizia: “não há vencedores em uma guerra”.
Checkpoint e o Bunker
Seguimos em direção ao Checkpoint Charlie, que tem as fotos dos últimos soldados que estiveram no posto antes da queda do muro. Uma coisa que me chamou muito atenção é a presença de um Mcdonalds a poucos metros do que era o posto de fiscalização da Alemanha Ocidental. Não sei bem o porquê, afinal tem Mcdonalds espalhados em outros lugares da cidade. De qualquer maneira é uma coisa que capturou minha atenção durante a visita.
McDonald’s Charlie Checkpoint – Berlim, Alemanha
Até aqui já vimos muita coisa, mas o tour continua e passamos por lugares que foram escritórios do regime nazista, pelo que restou do muro em uma parte de Berlim e pelo local do famoso bunker que Hitler se escondeu.
O bunker não existe mais e é hoje ocupado por um bloco de prédios residenciais. Não há nenhuma placa ou qualquer tipo de identificação.
De acordo com o guia o governo preferiu destruir o famoso bunker e não colocar identificação pra evitar os fanáticos.
Ultima Parada
Seguimos rumo à nossa última parada, o Palácio de Reichstag, o parlamento alemão. O guia nos conta sobre a história do incêndio e sobre a única vez em que não tinha uma bandeira no topo do parlamento.
Ele no conta também sua interpretação quanto à bandeira no topo do parlamento. Para ele, a bandeira acima do parlamento é pra lembrar que o povo está acima dos governantes.
Mostrando que quem manda é o povo, e não o contrário. Para ele, o fato de a bandeira não estar hasteada acima do parlamento significa que o povo perdeu poder.
Achei uma interpretação interessante e bem real se você parar pra pensar. De qualquer jeito esse foi a parada final do nosso tour.
Além Da Walking Tour
Mas a nossa viagem não parou por ali. Berlin tem muitas outras coisas pra visitar. Na nossa estadia passamos por feiras de rua charmosas, pela catedral Berliner Dom, pelo portão de Brandenburg, e muito mais.
Não poderia deixar de mencionar a East Side Gallery, que é uma das partes restante do muro que foi transformada em galeria a céu aberto e vale muito a pena conferir. A vibe do lugar é bem legal, e a área é bem charmosa, próximo ao rio.
East Side Gallery, Muro de Berlin – Berlim, Alemanha
East Side Gallery, Muro de Berlim – tradução: “Muitas pessoas pequenas em lugares pequenos fazem muitas coisas pequenas que pode alterar o mundo.” – Berlim, Alemanha
Outro lugar também que não posso deixar de mencionar é o Memorial ao Judeus Mortos na Europa, ou Memorial do Holocausto, e seu museu. Um lugar de reflexão e de dor, mas que acredito ser necessário pra que a história não se repita.
Um lugar com uma vibração sombria e carregada, afinal relembra milhares de mortes. Então, caso visite o lugar, seja respeitoso, e não fique subindo no monumento pra fazer fotos se noção.
Memorial do Holocausto – Berlim, Alemanha
Berlim é uma cidade fácil de se locomover, o transporte público é excelente. Uma cidade que procura se manter cosmopolita sem esquecer o passado sombrio. Um lugar que acomoda todas as tribos, que não tolera a intolerância.
A capital da Alemanha é muito mais que museus, monumentos e lembranças de tempos passados, é uma cidade viva. Então aproveite também os bares, clubs, restaurantes e parques de Berlin. Tenho certeza que não irá se arrepender se decidir colocar Berlin no seu roteiro de viagens.
Itália, um lugar em que as pessoas falam com as mãos, sobrevivem à base de pizza e macarrão, e tomam vinho como se fosse água. Não é bem assim né, brincadeiras à parte, com certeza a melhor pizza que já comi.
Não cheguei a visitar várias regiões na Itália, mas com certeza está na lista pois ainda não visitei Roma, Veneza ou as belas praias do sul. No entanto, tive o prazer de visitar a Toscana e Milão. Nesse post irei me concentrar na minha estadia na Toscana.
Onde ficamos
Passei cerca de uma semana na região, e foram dias de sombra e água fresca, inesquecíveis. Fomos em um grupo bem numeroso e ficamos hospedados em uma vinícola, Tenuta Moriano. O lugar é perfeito pra um grupo grande. O espaço dispõe de piscina, campo de futebol, área de jogos, churrasqueiras, e é dividido em diferentes moradias. Na casa principal fica uma ampla cozinha e uma área de convivência.
Casa principal, Tenuta Moriano – Toscana, Itália
Área de lazer, Tenuta Moriano – Toscana, Itália
Os dormitórios com banheiros privativos ficam espalhados por diferentes moradias na propriedade. Além disso, a vista da tenuta é simplesmente estupenda, com um pôr do sol digno de ser admirado, fora o vinho que é oferecido aos hóspedes, perfeita combinação.
O local em si, já conta com tudo pra descansar e aproveitar um tempo entre amigos, férias perfeitas. Mas não dá pra vir à Toscana e não explorar a região.
Pôr do sol da Tenuta Moriano – Toscana, Itália
Visitando cidades e vilas
A região é recheada de pequenas vilas, com adoráveis restaurantes e arquitetura medieval. Não deixe de experimentar a pizza e o vinho da região, sei que parece clichê mas vale a pena.
É na Toscana que você encontra San Gimignano, uma vila murada como na época medieval. San Gimignano é uma vila bem charmosa com suas ruas de pedras, pequenas ruelas que parecem esconder segredos, igrejas, uma praça ampla com um poço no meio, residências de arquitetura antiga e tudo que se pode esperar de uma vila medieval na Itália.
A vila conta com várias lojinhas, bares, restaurantes e claro, sorveterias com o famoso gelato italiano que você com certeza não pode deixar de experimentar. Além disso, você encontra um museu bem peculiar, o museu da tortura, e uma vista maravilhosa por cima das muralhas da cidade, imperdível. Uma parada obrigatória com certeza.
Praça Central – San Gimignano, Itália
Museu da Tortura- San Gimignano, Itália
Firenze e o Pinóquio
Na sua visita à Toscana não pode faltar a capital da região, Firenze. A capital também conta com uma parte murada tão charmosa quanto a de San Gimignano, com ruas charmosas, sua majestosa catedral, sua praça rodeada de bares e restaurantes, suas lojas de souvenirs, e bonecos de Pinóquio espalhados por todo lugar.
Exatamente isso, é possível encontrar uma réplica do famoso boneco em todo lugar que se olha. Não só nas lojas de souvenirs, mas na porta de restaurantes e bares, literalmente é Pinóquio pra todo lado.
Quando visitei Firenze eu não tinha o conhecimento, mas depois fiquei curiosa pra saber e descobri que o criador de Pinóquio é de Firenze, o que explica a obsessão.
Firenze, Itália
Firenze, Itália
Não é só oliveiras e plantação de uvas, vilas medievais e restaurantes charmosos que a Toscana vive, tem mar também. Praias de mar calmo, areias fina e branca, águas cristalina e sem ondas, parece mais uma piscina.
Como dá pra perceber se você ainda não visitou essa região na Itália, ela com certeza tem que estar na sua lista de lugares a serem visitados. O sol, o vinho e suas maravilhas são simplesmente imperdíveis.
Eu, muito feliz, com a minha pizza individual, tamanho família. – Toscana, Itália
P.S: nossa viagem foi um grupo grande, no final do mês de Setembro quando o calor já não é mais insuportável e não há tantos turistas.
A Tenuta que ficamos fica próximo à Montespertoli, mais afastada da vila e, portanto, fazia se necessário o uso de um carro.
Aconselho alugar um carro e explorar a região dessa maneira, muitas vilas e cidadezinhas próximas umas às outras e ter um carro facilitará sua vida.